Buscas por desaparecidos após colisão entre balsa e casas flutuantes no AM continuam neste sábado

Uma mulher identificada como Talita Ferreira Lago, de 22 anos, e seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano, são as vítimas da tragédia. Estrutura de madeira foi totalmente danificada após colisão de balsa no interior do AM.
Reprodução/Redes Sociais
As buscas pelos quatro desaparecidos após a colisão entre uma balsa e duas casas flutuantes em Manicoré, no interior do Amazonas, continuam neste sábado (18). O acidente aconteceu na madrugada de sexta-feira (17).
Uma mulher identificada como Talita Ferreira Lago, de 22 anos, e seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano, são as vítimas da tragédia. Eles estavam dormindo em uma das casas flutuantes atingidas, às margens do Rio Madeira, durante uma visita a familiares que vivem no local.
Segundo os moradores da comunidade, dez pessoas estavam nos flutuantes no momento em que a balsa, que carregava soja e tinha como destino a cidade de Porto Velho, em Rondônia, atingiu as estruturas de madeira.
Eles relataram que a forte neblina que encobria a região pode ter dificultado a navegação da balsa e ocasionado a tragédia. Após a colisão, a embarcação seguiu viagem sem prestar socorro.
Na sexta, a polícia ouviu o comandante da balsa, que afirmou que peso do barco impediu de evitar a colisão.
A Defesa Civil de Manicoré e os próprios moradores iniciaram os trabalhos de buscas, com dificuldades devido à forte correnteza no local.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) informou que, na tarde de sexta-feira, enviou uma equipe de mergulhadores de Manaus para reforçar as buscas pelos desaparecidos. As buscas incluem ações de mergulho e buscas na superfície.
Em nota, a Prefeitura de Manicoré informou que está mobilizando todos os órgãos competentes, incluindo e colocou sua equipe de governo em estado de alerta para oferecer o suporte necessário às equipes de busca e para garantir a responsabilização dos envolvidos.
A Marinha do Brasil informou que está participando das buscas com uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste, o Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Negro” (Navio da Marinha) e uma equipe de lanchas da Agência Fluvial de Humaitá.

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