Atos libidinosos contra mulheres envolviam beijos, toques indesejados, carícias e estupros. Crimes aconteceram entre 2015 e 2023 em Criciúma. Ele usou de posição religiosa para abusar de vítimas
Tiago Ghizoni/ NSC
Um homem que usava da posição de líder religioso para abusar sexualmente de fiéis em busca de cura espiritual foi condenado a 40 anos de prisão em Criciúma, maior cidade do Sul de Santa Catarina. A sentença foi confirmada pelo Ministério Público, responsável pela ação penal.
O nome do réu não foi revelado em função do sigilo do caso, porém o MPSC detalhou a denúncia que resultou na pena de 40 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão em regime inicial fechado. O acusado que já estava preso preventivamente teve negado o direito de recorrer em liberdade.
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A denúncia narra que o líder religioso usou a fé para abusar de pelo menos dez vítimas, algumas até mais de uma vez. Os crimes ocorreram entre 2015 e 2023. Através de atos libidinosos, se aproveitava das vítimas em vulnerabilidade e em busca de uma “cura religiosa”.
Os atos libidinosos envolviam beijos, toques indesejados, carícias e estupros com o intuito de que “somente dessa maneira suas vidas prosperariam”.
“O réu manteve uma casa religiosa onde, aproveitando-se do fato de ser visto como um ‘pai espiritual’ e por ter influência nos frequentadores do local, que se dirigiam a ele à procura de curas milagrosas, dizia incorporar entidades que necessitavam ‘possuir’ as vítimas por meio de atos libidinosos para que alcançassem suas preces espirituais”, detalha o MP.
A ação penal da 13ª Promotoria de Justiça de Criciúma resultou na condenação pelos crimes de violação sexual mediante fraude, estupro e importunação sexual.
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“O réu manteve uma casa religiosa onde, aproveitando-se do fato de ser visto como um ‘pai espiritual’ e por ter influência nos frequentadores do local, que se dirigiam a ele à procura de curas milagrosas, dizia incorporar entidades que necessitavam ‘possuir’ as vítimas por meio de atos libidinosos para que alcançassem suas preces espirituais”, detalha o MP.
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