A defesa de Jair Bolsonaro comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o documento que já apresentou à Justiça é mesmo o convite formal para a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.
Bolsonaro — que é investigado pelo STF —, pediu na semana passada a Moraes a autorização para comparecer à posse e também a devolução de seu passaporte, retido pela Justiça.
A posse está marcada para a próxima segunda-feira (20), em Washington.
No sábado (11), Moraes determinou que o ex-presidente complementasse a solicitação com documentos formais que comprovassem o convite. Segundo o ministro, o pedido inicial não foi acompanhado de provas suficientes, como um documento oficial ou detalhes sobre o evento, além de identificar o remetente do convite como “[email protected]”, sem menção clara à programação.
O que a defesa de Bolsonaro apresentou?
A defesa incluiu no processo o e-mail recebido pelo deputado Eduardo Bolsonaro, enviado pelo endereço do comitê inaugural de Trump. Segundo os advogados, o domínio “t47inaugural.com” foi registrado exclusivamente para convites e comunicações do evento, como é prática em cerimônias presidenciais dos Estados Unidos. A tradução juramentada do e-mail foi anexada, e a defesa destacou que, culturalmente, os EUA valorizam a boa-fé do declarante, com rigorosas punições para falsidade.
Os advogados enfatizaram que o convite é legítimo e que a exigência de um documento formal foi suprida pelo e-mail oficial. Reafirmaram ainda o compromisso de Bolsonaro em respeitar as medidas cautelares impostas e se colocaram à disposição para atender eventuais condições adicionais impostas pelo STF.
O passaporte do ex-presidente foi apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024 como parte de uma investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. Bolsonaro é investigado por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Após a complementação das informações, Moraes encaminhará o pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá se manifestar antes de uma decisão final. O ex-presidente também enfrenta indiciamento por parte da Polícia Federal, com o relatório sob análise da PGR para eventual apresentação de denúncia.
Nas redes sociais, Bolsonaro classificou a posse de Trump como um “importante evento histórico” e agradeceu ao filho, Eduardo Bolsonaro, pelo “excelente trabalho” na relação com a família Trump. Ele destacou os laços entre os dois clãs como um ponto de aproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
Bolsonaro — que é investigado pelo STF —, pediu na semana passada a Moraes a autorização para comparecer à posse e também a devolução de seu passaporte, retido pela Justiça.
A posse está marcada para a próxima segunda-feira (20), em Washington.
No sábado (11), Moraes determinou que o ex-presidente complementasse a solicitação com documentos formais que comprovassem o convite. Segundo o ministro, o pedido inicial não foi acompanhado de provas suficientes, como um documento oficial ou detalhes sobre o evento, além de identificar o remetente do convite como “[email protected]”, sem menção clara à programação.
O que a defesa de Bolsonaro apresentou?
A defesa incluiu no processo o e-mail recebido pelo deputado Eduardo Bolsonaro, enviado pelo endereço do comitê inaugural de Trump. Segundo os advogados, o domínio “t47inaugural.com” foi registrado exclusivamente para convites e comunicações do evento, como é prática em cerimônias presidenciais dos Estados Unidos. A tradução juramentada do e-mail foi anexada, e a defesa destacou que, culturalmente, os EUA valorizam a boa-fé do declarante, com rigorosas punições para falsidade.
Os advogados enfatizaram que o convite é legítimo e que a exigência de um documento formal foi suprida pelo e-mail oficial. Reafirmaram ainda o compromisso de Bolsonaro em respeitar as medidas cautelares impostas e se colocaram à disposição para atender eventuais condições adicionais impostas pelo STF.
O passaporte do ex-presidente foi apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024 como parte de uma investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. Bolsonaro é investigado por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Após a complementação das informações, Moraes encaminhará o pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá se manifestar antes de uma decisão final. O ex-presidente também enfrenta indiciamento por parte da Polícia Federal, com o relatório sob análise da PGR para eventual apresentação de denúncia.
Nas redes sociais, Bolsonaro classificou a posse de Trump como um “importante evento histórico” e agradeceu ao filho, Eduardo Bolsonaro, pelo “excelente trabalho” na relação com a família Trump. Ele destacou os laços entre os dois clãs como um ponto de aproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.