O Globo Comunidade deste domingo (12) voltou à região para ouvir moradores atingidos pela tempestade. Dona Jussara elevou a cama depois de série de enchentes
Reprodução/TV Globo
Há 1 ano, um fim de semana de temporais deixou 12 mortos e muita destruição no Grane Rio. Nove dessas mortes foram na Baixada Fluminense.
O Globo Comunidade deste domingo (12) voltou à região para ouvir moradores atingidos pela tempestade. Um ano depois, os problemas que provocaram as enchentes ainda fazem parte da vida de muitas das vítimas.
A casa da aposentada Jussara Martins, em Coelho da Rocha, São João de Meriti, foi toda adaptada depois da enchente: a cama foi elevada com peças de azulejos, e a estante da sala virou uma bancada. “Era novinha e estragou com a água. Cortei para não perder tudo”, lembrou.
Naquela noite, Dona Jussara precisou contar com muita ajuda. “Uma certa hora fui dormir e de repente me levantei e botei o pé na água. Tentei pegar as coisas do chão, mas já estava tudo cheio d’água”, detalhou.
“Liguei para os meus filhos, e eles vieram. Um deles estava tirando água de dentro de casa também, mas largou tudo e veio me socorrer. E começamos a tirar o possível.”
Na casa da Dona Jussara, quando chove a água entra por todos os lados — até do chão. “Ela brota. Você pisa e vê que ela sobe.” Foi o que aconteceu esta semana, 2 dias antes de a equipe de reportagem visitá-la.
Veja outros depoimentos na reportagem:
Um ano após tempestade fatal, vítimas da chuva na Baixada ainda apontam os mesmos problemas de estrutura
Reprodução/TV Globo
Há 1 ano, um fim de semana de temporais deixou 12 mortos e muita destruição no Grane Rio. Nove dessas mortes foram na Baixada Fluminense.
O Globo Comunidade deste domingo (12) voltou à região para ouvir moradores atingidos pela tempestade. Um ano depois, os problemas que provocaram as enchentes ainda fazem parte da vida de muitas das vítimas.
A casa da aposentada Jussara Martins, em Coelho da Rocha, São João de Meriti, foi toda adaptada depois da enchente: a cama foi elevada com peças de azulejos, e a estante da sala virou uma bancada. “Era novinha e estragou com a água. Cortei para não perder tudo”, lembrou.
Naquela noite, Dona Jussara precisou contar com muita ajuda. “Uma certa hora fui dormir e de repente me levantei e botei o pé na água. Tentei pegar as coisas do chão, mas já estava tudo cheio d’água”, detalhou.
“Liguei para os meus filhos, e eles vieram. Um deles estava tirando água de dentro de casa também, mas largou tudo e veio me socorrer. E começamos a tirar o possível.”
Na casa da Dona Jussara, quando chove a água entra por todos os lados — até do chão. “Ela brota. Você pisa e vê que ela sobe.” Foi o que aconteceu esta semana, 2 dias antes de a equipe de reportagem visitá-la.
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