‘Nesse momento é só saudade e a dor da perda’, diz tia de fotógrafo de MG encontrado morto na França

Em conversa com o g1, Helena Maria de Castro relembrou os dias angustiantes de busca e ressaltou o apoio recebido tanto no Brasil quanto na França; o corpo de Flávio de Castro Sousa, mineiro de Candeias, foi localizado no Rio Sena. Flávio de Castro Sousa
Arquivo Pessoal
“Tudo ainda é um mistério. A verdade nesse momento é só a saudade e a dor da perda”.
Esse é o sentimento de Helena Maria de Castro, tia de Flávio de Castro Sousa, fotógrafo mineiro, natural de Candeias, no Centro-Oeste de Minas, encontrado morto no último sábado (4) no Rio Sena, em Paris, após desaparecer no dia 26 de novembro.
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O desaparecimento e a morte de Flávio causaram profunda comoção entre familiares e amigos. Em entrevista ao g1, Helena relembrou os dias angustiantes de busca e ressaltou o apoio recebido tanto no Brasil quanto na França.
“Fomos amparados por amigos, pela comunidade brasileira e pelas autoridades dos dois países, o que trouxe algum conforto diante dessa tragédia. Foi tudo muito difícil, um mistério, mas Deus deu a resposta”, desabafou Helena, ao relembrar a angústia vivida pela família.
A confirmação da morte veio por meio de uma ligação do Consulado, informando que o corpo foi encontrado no rio.
Consternada, Marta Maria de Castro, mãe de Flávio, não quis conceder entrevista. A tia informou que toda família está muito abalada, mas também está agradecida pelo apoio recebido durante o período de buscas.
“Aos nossos amigos, autoridades brasileiras e francesas, todos que mobilizaram, colaram cartazes, fizeram orações e pressionaram por respostas, nossos mais profundos agradecimentos. A todas as famílias que passam por isso, desejo que tenham um desfecho, isso ameniza a dor”, destacou.
Sobre as circunstâncias da morte, a família preferiu não especular nenhuma possibilidade. Veja, abaixo, a linha do tempo sobre o caso:

Desfecho
O corpo de Flávio foi encontrado no último sábado (4). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Ministério das Relações Exteriores, conhecido como Itamaraty. Segundo a Polícia Federal do Brasil, por causa da correnteza, ele percorreu cerca de 20 quilômetros até Saint-Denis, uma cidade vizinha à capital francesa (veja infográfico abaixo).
De acordo com amigos, as autoridades do país europeu trabalham com a hipótese de que a morte tenha sido ocasionada por afogamento, sem sinais de violência. O suposto local da queda na água seria a Ilha dos Cisnes, perto da Torre Eiffel, onde câmeras de segurança teriam filmado o brasileiro pela última vez.
Infográfico mostra caminho percorrido pelo corpo do fotógrafo
Bruna Azevedo/Arte g1
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