LISTA: veja as 10 scooters mais vendidas do Brasil em 2024

Segmento deu um salto em participação de mercado devido à comodidade que as scooters oferecem: espaço para bagagem e câmbio automático. A Honda Elite 125 foi a quarta scooter mais vendida de 2024 com 27.697 novas unidades emplacadas
divulgação/Honda
As scooters têm conquistado mais espaço na garagem dos brasileiros, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2024, esse tipo de veículo se tornou a preferência de 35,5% dos compradores de motocicletas em todo o país.
No ano, foram 1.875.903 emplacamentos de motocicletas no país, de acordo com a entidade. As scooters corresponderam por mais de 666 mil unidades.
Elas tiraram vendas, sobretudo, do segmento de entrada (city/street), que é composto por motocicletas como Honda CG e Yamaha YBR. Esse segmento perdeu participação de mercado, passando de 42,2% em 2023 para 39,7% em 2024.
Veja abaixo a lista de scooters mais vendidas de 2024.
Honda Biz 125: 278.350 unidades;
Honda Pop 110i: 169.940 unidades;
Honda PCX 160: 55.067 unidades;
Honda Elite 125: 27.697 unidades;
Avelloz AZ1: 18.121 unidades;
Yamaha NMax 160: 17.538 unidades;
Yamaha NEO 125: 16.788 unidades;
Shineray XY 50: 15.339 unidades;
Yamaha Fluo 125: 13.253 unidades;
Honda ADV 150: 13.182 unidades.
⚠️ A Fenabrave não separa as scooters das cubs, motonetas ligeiramente diferentes das scooters. Portanto, a lista acima contém modelos desse segmento.
⚠️ O g1 também excluiu da lista a Shineray Shi 175, pois o modelo não faz parte da categoria. A própria marca a define como uma trail e já fez um pedido oficial para a retirada da moto da lista de cubs.
LEIA MAIS
LISTA: veja as 5 motos mais baratas para pegar estrada
Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil
Moto Morini: conheça a marca italiana que chega ao Brasil com investimento de R$ 250 milhões
Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV
Sucesso das scooters
Todo o segmento de motos desfruta de um ótimo momento no Brasil. As projeções da Fenabrave para 2025 dão conta de um crescimento de 10% para as vendas de motocicletas. O Brasil passaria de 1,875 milhão de unidades para 2,063 milhões de emplacamentos ao final do ano.
As motonetas, nas quais se pilota com as pernas juntas, é possível ter duas grandes vantagens que as motocicletas não possuem. A primeira é o câmbio automático, que normalmente é CVT, e proporciona uma facilidade de pilotagem que as tradicionais City não possuem.
O segundo ponto positivo é o bagageiro sob o assento que, na maioria dos modelos, guarda pelo menos um capacete. Há modelos maiores que suportam até dois capacetes e mais alguns objetos, o que livra o piloto e o garupa da obrigação de carregarem os itens de proteção para onde forem.
E não se pode esquecer do escudo frontal e do apoio de pé dos scooters. A proteção extra que esses itens proporcionam, por protegerem o piloto de tudo que há à frente, ajuda a manter não só a roupa limpa, mas evita choque com pedrinhas e insetos que podem estar no caminho.
Mas vale a ressalva: as CUBs (category upper basic, que traduzindo livremente, quer dizer “categoria básica superior”) possuem câmbio semi-automático, ou seja, dispensam o uso do manete de embreagem, mas ainda assim é preciso fazer as trocas de marcha nos pedais.
Boa parte do sucesso é a preferência das mulheres pelas scooters, sendo que elas também passaram a andar mais de moto no ano que passou.
O relatório “Panorama Estatístico Brasileiro de Motocicletas” mostra que o percentual de mulheres proprietárias de motocicletas, motonetas e ciclomotores no ano passado foi o maior desde o início da série histórica, em 2000.
E as montadoras sentiram a diferença. Segundo números apurados pela Honda, a Elite 125 é a primeira motocicleta de 62% de seus compradores. Grande parte do público é formado por mulheres (60%).

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Advertisement