Por causa da posse de Maduro, Venezuela decide fechar as fronteiras com o Brasil e com a Colômbia

Por causa da posse de Maduro, Venezuela decide fechar fronteira com Brasil e Colômbia
Pistas vazias na fronteira da Venezuela com a Colômbia. Os guardas venezuelanos fecharam a passagem para o país vizinho.
Ninguém também pôde sair de Santa Elena de Uairén em direção a Pacaraíma, no Brasil. Uma decisão tomada pela Venezuela por causa da posse de Nicolás Maduro.
Em dias normais, a imagem lá é outra. Quase oito anos se passaram desde que a migração venezuelana para o Brasil se intensificou. Até hoje, essa imagem é comum.
Desde 2017, um 1,215 milhão de venezuelanos chegaram pela fronteira em Pacaraíma. Só em 2024, foram 130 mil pedidos de residência ou refúgio. O pico ocorreu em outubro, logo depois que Nicolás Maduro se declarou vencedor da eleição.
Muitos que cruzam a fronteira são direcionados para outros estados como Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
“Nós buscamos no abrigo oferecer três coisas para o migrante: a dignidade para o local que vai ser transitório, temporário, e na condição de emergencial. Pra isso, a Operação Acolhida dá apoio, então a gente tem alguns cursos de capacitação para que eles possam se inserir no mercado, bem como nós temos também o centro de coordenação de interiorização, onde vamos fazer uma busca ativa de emprego, seja aqui no estado de Roraima ou em outra parte do Brasil”, afirma o General Helder Braga – Coordenador operacional da Operação Acolhida.
Quatro questões para entender o que está acontecendo na Venezuela em meio à nova posse de Maduro
Mas nem todos vivem essa realidade. Quase 1,1 mil migrantes, entre mulheres, homens e crianças, estão nas ruas de Boa Vista, de acordo com a Agência da ONU para Migrações.
Por causa da migração, Roraima é o estado em que o número de habitantes cresce mais rápido no Brasil. 12%, em apenas um ano. À medida que novas famílias chegam, é necessário mais suporte pra garantir proteção, documentação, abrigo, alimentos e cuidados.
Além do Exército, organizações não-governamentais auxiliam as famílias. A Organização-Cristã Caritas mantém um espaço. A imigrante Marielina diz que poder usar a cozinha, o banheiro, garante dignidade e que, por isso, ela é agradecida ao Brasil por ter estendido a mão aos Venezuelanos.
LEIA TAMBÉM
Em dia de posse de Maduro, Venezuela fecha fronteira com Brasil, diz PM de Roraima
Quase 600 mil venezuelanos imigraram para o Brasil em 8 anos

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Advertisement