Mãe e filho que invadiram casa e mataram idosos serão levados a júri popular em MT

Crime aconteceu em 2024, motivado por um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa. Ines Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz serão levados a júri popular por assassinato de dois idosos
Divulgação
A Justiça de Mato Grosso determinou, nessa quinta-feira (9), que Ines Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz, mãe e filho que invadiram uma casa e mataram dois idosos, em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, no ano passado, sejam levados a júri popular.
O g1 tenta contato com a defesa dos investigados.
De acordo com o Juiz substituto João Zibordi Lara, o motivo do crime foi considerado fútil e a reação dos acusados, desproporcional. Além disso, há provas suficientes da participação dos réus.
“Devem ser analisadas e decididas pelo Conselho de Sentenças qualificadoras mencionadas, mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, porquanto o episódio ocorreu durante uma confraternização. As vítimas foram surpreendidas pelos disparos, sem possibilidade de reação defensiva”, disse em um trecho da decisão.
Os acusados têm o prazo de cinco dias para relacionarem as testemunhas que serão ouvidas no julgamento. A partir disso, a data do júri será marcada.
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No dia 21 de abrilde 2024, a pecuarista Ines Gemilaki, e o filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz invadiram uma casa e mataram dois idosos, identificados como Pilson Pereira da Silva, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos. Durante a ação, o padre José Roberto ficou ferido.
Conforme investigações, a suspeita de motivação do crime seria um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa invadida. Segundo a polícia, o principal alvo do ataque era o dono da casa, que não foi atingido pelos tiros.
Dois dias após o crime, o marido de Ines, Marcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, foram presos por participação no crime. No mesmo dia, Ines e Bruno se entregaram à Polícia Civil.
Em maio, os quatro suspeitos foram indiciados e Bruno foi impedido de exercer a profissão por decisão do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT).
Segundo a Polícia Civil, os quatro devem responder pelos crimes de homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado e associação criminosa. Márcio foi solto e ficou de fora da denúncia do Ministério Público.
Já Ines, Bruno e Eder foram denunciados pelo Ministério Público pela morte de dois idosos e pela tentativa de homicídio contra o padre. Os três seguem presos.

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