Preços de imóveis em BH aumentam 12,5% em 2024; veja bairros mais caros

FipeZAP acompanha preço médio de casas e apartamentos a partir de anúncios na internet. Na capital mineira, Savassi é o bairro mais valorizado, enquanto Santa Lúcia teve maior variação no metro quadrado. Vista aérea de Belo Horizonte
Júlio César Santos/TV Globo
Comprar um imóvel em Belo Horizonte ficou, em média, 12,53% mais caro em 2024, segundo o Índice FipeZAP, divulgado nesta terça-feira (7). O levantamento acompanha o preço de casas e apartamentos em 56 cidades brasileiras, a partir de anúncios veiculados na internet.
O aumento superou a inflação ao consumidor no ano passado, estimada em 4,64% com base no IPCA acumulado até novembro e no IPCA-15 de dezembro. Os cálculos apontam uma alta real (descontada a inflação) de 7,89%.
Na capital mineira, a pesquisa analisou 67.990 ofertas. O preço médio do metro quadrado em BH ficou em R$ 9.365.
O bairro com a metragem mais cara é a Savassi (R$ 15.954), seguido por Santo Agostinho (R$ 15.424) e Lourdes (R$ 14.344), todos na Região Centro-Sul (veja abaixo).
Metro quadrado mais caro:
Savassi – R$ 15.954 /m²
Santo Agostinho – R$ 15.424 /m²
Lourdes – R$ 14.344 /m²
Funcionários – R$ 13.819 /m²
Santa Lúcia – R$ 10.904 /m²
Sion – R$ 10.542 /m²
Gutierrez – R$ 10.380 /m²
Serra – R$ 9.218 /m²
Santo Antônio – R$ 9.028 /m²
Buritis – R$ 8.533 /m²

No entanto, as maiores variações nos últimos 12 meses foram registradas nos bairros Santa Lúcia (28%), na Região Centro-Sul, e Gutierrez (22,6%), na Região Oeste (veja abaixo).
Maior variação de preço:
Santa Lúcia – 28%
Gutierrez – 22,6%
Santo Agostinho – 14,9%
Savassi – 14,5%
Santo Antônio – 13,7%
Lourdes – 9,7%
Buritis – 8,7%
Funcionários – 8,2%
Sion – 7,6%
Serra – 0,9%

Aumento nas capitais
No Brasil, os imóveis ficaram, em média, 7,73% mais caros em 2024, de acordo com o FipeZAP. Esta foi a maior variação anual desde 2013, quando os preços subiram 13,74%.
Entre as capitais monitoradas, os maiores avanços no ano foram em Curitiba (18%), Salvador (16,38%), João Pessoa (15,54%) e Aracaju (13,79%). Apenas um município registrou queda nos preços em 2024: Santa Maria (RS), com recuo de 1,5%.
Veja a variação das capitais:
Avanço nos preços de imóveis residenciais em 2024
Kayan Albertin/Arte g1
Paula Reis, economista do DataZAP, explicou que o aumento está relacionado ao desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas com um mercado de trabalho forte.
“A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário ao contribuir com a expansão da concessão de crédito para os segmentos popular e de médio padrão”, disse.
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