Gabriel Cian e Maxime Kamrani, os empreendedores por trás do Projeto 2060, dizem que a longevidade é a maior oportunidade de negócios da História. O objetivo da Fundação 2060 parece, à primeira vista, pretensioso e mesmo antipático: derrotar o envelhecimento até o ano escolhido pelos empreendedores Gabriel Cian e Maxime Kamrani para nomear sua iniciativa. No entanto, é o próprio Cian que se apressa em desfazer qualquer interpretação de que a dupla seja etarista, afirmando que sua história pessoal está por trás do projeto:
Gabriel Cian: “o mundo ainda está preso ao conceito de que as doenças são inevitáveis na velhice e não há nada a fazer a respeito”
Divulgação
“Passei a primeira parte da minha vida adulta construindo uma trajetória profissional de sucesso, abrindo startups e acumulando capital, mas sem escutar meu corpo. Comia basicamente alimentos ultraprocessados, dormia muito pouco e a única coisa saudável que fazia era me exercitar, como se fosse o suficiente para manter minha saúde. Os sinais eram claros: volta e meia tinha infecções respiratórias e problemas de pele. Quando cheguei aos 40 anos, fiz uma bateria de exames e descobri que minha idade biológica era a de um idoso de 72 anos. Foi um chamado que eu não podia ignorar. Foi também quando o segundo capítulo da minha vida começou”, relembrou em palestra on-line.
Conta que descobriu a medicina preventiva e decidiu que queria integrar o que chama de “ecossistema da prevenção”, estimulando investimentos no setor:
“Dizer que queremos combater o envelhecimento é um tópico controverso, mas entendemos que podemos desacelerar e até reverter o processo biológico. O mundo ainda está preso ao conceito de que as doenças são inevitáveis na velhice e não há nada a fazer a respeito. Entretanto, há meios de proporcionar uma longevidade ativa e saudável às pessoas, mas esse campo tem pouco financiamento, tanto público quanto privado. Temos que remover os obstáculos para que a ciência avance”, defende.
O plano da dupla é fomentar investimentos que tornem o segmento atrativo, estabelecendo uma rede mundial de centros de longevidade que não se limite ao universo virtual, criando locais físicos para a discussão e o compartilhamento de ideias.
“A longevidade é a maior oportunidade de negócios da História, mas falta visão de longo prazo. Sabemos que o sedentarismo e o consumo de alimentos ultraprocessados são péssimos para a longevidade, mas o que os médicos fazem? Entregam ao paciente uma lista enorme de recomendações e ele acaba desistindo. Temos que usar a tecnologia para simplificar isso”, analisou Cian.
Uma das propostas é, através de inteligência artificial, garantir uma consulta por mês para os cerca de 3 bilhões de adultos com 40 anos ou mais no planeta, a preços acessíveis. “Quando se combina a expertise humana com a IA, é possível levar informações e suporte para as pessoas que não dispõem de recursos, de forma que consigam modificar seus hábitos e torná-los mais saudáveis. Governos e empresas do setor deveriam se mobilizar para mudar o quadro atual”, acrescentou Kamrani.
Segredo para longevidade está na felicidade e gratidão
Gabriel Cian: “o mundo ainda está preso ao conceito de que as doenças são inevitáveis na velhice e não há nada a fazer a respeito”
Divulgação
“Passei a primeira parte da minha vida adulta construindo uma trajetória profissional de sucesso, abrindo startups e acumulando capital, mas sem escutar meu corpo. Comia basicamente alimentos ultraprocessados, dormia muito pouco e a única coisa saudável que fazia era me exercitar, como se fosse o suficiente para manter minha saúde. Os sinais eram claros: volta e meia tinha infecções respiratórias e problemas de pele. Quando cheguei aos 40 anos, fiz uma bateria de exames e descobri que minha idade biológica era a de um idoso de 72 anos. Foi um chamado que eu não podia ignorar. Foi também quando o segundo capítulo da minha vida começou”, relembrou em palestra on-line.
Conta que descobriu a medicina preventiva e decidiu que queria integrar o que chama de “ecossistema da prevenção”, estimulando investimentos no setor:
“Dizer que queremos combater o envelhecimento é um tópico controverso, mas entendemos que podemos desacelerar e até reverter o processo biológico. O mundo ainda está preso ao conceito de que as doenças são inevitáveis na velhice e não há nada a fazer a respeito. Entretanto, há meios de proporcionar uma longevidade ativa e saudável às pessoas, mas esse campo tem pouco financiamento, tanto público quanto privado. Temos que remover os obstáculos para que a ciência avance”, defende.
O plano da dupla é fomentar investimentos que tornem o segmento atrativo, estabelecendo uma rede mundial de centros de longevidade que não se limite ao universo virtual, criando locais físicos para a discussão e o compartilhamento de ideias.
“A longevidade é a maior oportunidade de negócios da História, mas falta visão de longo prazo. Sabemos que o sedentarismo e o consumo de alimentos ultraprocessados são péssimos para a longevidade, mas o que os médicos fazem? Entregam ao paciente uma lista enorme de recomendações e ele acaba desistindo. Temos que usar a tecnologia para simplificar isso”, analisou Cian.
Uma das propostas é, através de inteligência artificial, garantir uma consulta por mês para os cerca de 3 bilhões de adultos com 40 anos ou mais no planeta, a preços acessíveis. “Quando se combina a expertise humana com a IA, é possível levar informações e suporte para as pessoas que não dispõem de recursos, de forma que consigam modificar seus hábitos e torná-los mais saudáveis. Governos e empresas do setor deveriam se mobilizar para mudar o quadro atual”, acrescentou Kamrani.
Segredo para longevidade está na felicidade e gratidão
