Jacaré é flagrado na pista de caminhada da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte

A espécie jacaré-de-papo-amarelo é comum no cartão-postal da capital mineira. Porém, o animal assustou pedestres que passavam pelo local, na noite desta segunda-feira (6). Filhote jacaré-de-papo-amarelo, visto próximo ao Parque Ecológico, tem cerca de um metro de comprimento e 20 quilos.
Michael Cangussú/arquivo pessoal
Ver jacarés na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, já virou cena quase corriqueira. Segundo a prefeitura, 17 animais vivem no cartão-postal da cidade. Mas o que surpreendeu um grupo de amigos, na noite desta segunda-feira (7), é que desta vez o animal silvestre foi encontrado na pista de caminhada, próximo ao Parque Ecológico.
O flagrante foi registrado por Michael Cangussú, 31 anos, nas suas redes sociais, e acabou viralizando. Ele conta que passeava com o irmão e um amigo pela orla da lagoa, por volta das 21h30, quando se deparou com o jacaré.
“Eu só não pisei nele porque meu irmão gritou ‘olha aí’ e eu pulei”, disse Michael.
O jacaré teria ainda bramido, que é a vocalização deste tipo de animal.
“Se eu não tivesse pulado, acho que ele teria pegado minha perna”, contou ele, que classificou a experiência como “um misto de comédia com medo”.
Segundo a bióloga Fernanda Raggi, trata-se de um filhote do jacaré-de-papo-amarelo, espécie comum na Lagoa da Pampulha. Ela estima que o bicho tenha aproximadamente um metro de comprimento e cerca de 20 quilos. Quando adultos, exemplares da espécie chegam a medir de dois a três metros de comprimento.
“São muito comuns nesta região da lagoa por ser uma área que tem trecho do córrego Ressaca, mais preservado e com grande população de peixes, que servem de alimento para os jacarés e para as aves locais”, falou Raggi.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que mantém o programa de monitoramento de jacarés na Pampulha desde 2018 e que já foram identificados 17 indivíduos.
Não mexa com o jacaré
Com ajuda de um motociclista que passava pelo local, o grupo tentou direcionar o jacaré de volta para a lagoa, o que não é recomendado por especialistas, mas o bicho optou por permanecer em uma poça de água da chuva, na entrada do estacionamento do parque.
Segundo a assessoria da PBH, a recomendação é que as pessoas mantenham distância, não atirem objetos nos animais nem tentem fazer com que eles se locomovam. Também é recomendado não alimentar os jacarés. A Guarda Civil Municipal orienta as pessoas a acionarem o Corpo de Bombeiros.
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