Furto de energia: Magé e São Gonçalo são as cidades com mais ‘gatos’ na área da Enel

Empresa diz que foram mais de 260 mil inspeções na rede elétrica para coibir o furto nas áreas em que a empresa atua. Cento e dez pessoas foram detidas por fazerem ligações clandestinas. São Gonçalo e Magé são as cidades com mais ‘gatos’ na área da Enel, diz empresa.
Reprodução/TV Globo
Um levantamento da Enel mostra que as cidades de Magé, na Baixada Fluminense, e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, são as que mais concentram o furto de energia, o chamado ‘gato’. Os municípios lideram o ranking que reúne as 66 cidades que são abastecidas pela empresa de distribuição.
Segundo a empresa, de janeiro a novembro de 2024, as cidades, juntas, registraram com ligações irregulares quase 40% de toda a energia distribuída pela concessionária,
No ranking, Magé apresenta 39,3% do furto de energia, seguido por São Gonçalo com 39,2%. Araruama e Cabo Frio, na Região do Lagos, estão com 28,9% e 26,9%, respectivamente de ligações irregulares. Já Angra dos Reis, na Costa Verde, possui 24,1%.
A Enel diz, ainda, que as áreas de risco concentram 20% do total de perdas de energia da empresa, ou seja, dos gatos de luz. Esse montante, de acordo com a concessionária, seria capaz de abastecer todo o município de Saquarema entre janeiro e novembro do ano passado.
Magé, São Gonçalo, Araruama, Cabo Frio e Angra dos Reis lideram o ranking de ‘gatos’ na área da Enel.
Reprodução/TV Globo
Foram mais de 260 mil inspeções feitas no ano passado na rede elétrica para coibir o furto nas áreas em que a empresa atua. Cento e dez pessoas foram detidas por fazerem ligações clandestinas.
De acordo com a legislação brasileira, fraudes e furtos de energia são considerados crimes com pena que pode variar de 1 a 8 anos de prisão. essa pena se aplica tanto para quem atua na ligação irregular, quanto para o titular da conta de luz.
Além disso, caso constatado gato, a Enel também cobra os valores retroativos referentes ao período em que a irregularidade foi cometida, além de multa.
A empresa sustenta que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes, fazendo com que o sistema de distribuição fique mais suscetível às quedas de luz.

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