Petrobras está sob pressão com dólar alto, mas governo espera que preços fiquem sem aumento neste início de 2025

Fachada da Petrobras
Reprodução
A Petrobras está sob pressão com o dólar alto e, com isso, com os preços dos combustíveis ficando defasados em relação aos preços internacionais.
Dentro da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa é que a estatal segure os preços até quando puder para evitar pressões sobre a inflação neste início de 2025 e contar com um recuo no valor do dólar.
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Hoje, segundo a Associação Brasileira de Importação de Combustíveis, o preço da gasolina está defasado em 13%, equivalente a R$ 0,37 por litro. No diesel, a defasagem seria de 19%, ou R$ 0,67.
Os importadores privados reclamam da defasagem, porque eles importam combustíveis mais caros e têm de concorrer com preços mais baixos praticados pela Petrobras.
Por enquanto, a estatal tem como fator positivo o fato de o preço do barril do petróleo estar estável, na casa de US$ 75 o barril.
Isso permite que a empresa segure um pouco os preços, mas há um temor entre investidores na empresa de que esse processo se prolongue e passe a gerar prejuízo de caixa.
Um filme que aconteceu durante o governo de Dilma Rousseff, gerando um dos maiores endividamentos da história da empresa.
No ano passado, a Petrobras não mexeu no preço do diesel. Na gasolina, houve apenas um aumento, de 7,04% em julho de 2024.
A estatal diz que a empresa trabalha com a sua nova política de preços, que permite neste momento garantir a rentabilidade da empresa e seu plano de investimento, mesmo sem repassar a volatilidade no mercado cambial.

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