Congresso americano certifica vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos

Pela primeira vez na história, o governo tratou a certificação do resultado da eleição presidencial americana como um evento especial de segurança nacional. Congresso americano certifica vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos
Reprodução/TV Globo
O Congresso americano certificou a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos.
O Capitólio estava cercado de grades e de agentes das forças especiais. Pela primeira vez na história, o governo tratou a certificação do resultado da eleição presidencial americana como um evento especial de segurança nacional. Uma precaução depois do que aconteceu lá quatro anos atrás.
Nesta segunda-feira (6), o desfecho foi bem diferente. À tarde, a vice-presidente Kamala Harris – que também é a presidente do Senado – abriu a sessão do Congresso. Durante a campanha, Kamala insistiu que o adversário era uma ameaça à democracia do país. Depois de ser derrotada, ela respeitou o resultado das urnas. Nesta segunda-feira (6), cumpriu o seu dever constitucional e presidiu a cerimônia que oficializou a vitória de Donald Trump na disputa à Casa Branca.
Os parlamentares contaram e validaram os votos do Colégio Eleitoral, de cada um dos 50 estados. Não houve contestações ao resultado, nem dentro nem fora do Congresso. A cerimônia durou 30 minutos e terminou com a leitura do total de votos que cada candidato recebeu. Kamala Harris declarou Donald Trump o presidente eleito pelo povo.
Kamala residiu a cerimônia que oficializou a vitória de Donald Trump na disputa à Casa Branca
Reprodução/TV Globo
Congresso certifica Trump nesta segunda; entenda o que significa e como funciona
Este 6 de janeiro teve uma importância histórica para os Estados Unidos. Por mais de dois séculos, a certificação da eleição sempre foi um ato protocolar, sem incidentes. Até 6 de janeiro de 2021. Naquele dia, o candidato derrotado Donald Trump repetiu as teses infundadas de fraude na eleição de 2020. Ele incitou os apoiadores dele a marcharem até o Congresso; 1,2 mil pessoas invadiram o Capitólio. Parlamentares precisaram procurar abrigo. Cinco pessoas morreram e mais 130 policiais ficaram feridos.
Em um artigo publicado no domingo (5) no jornal “The Washington Post”, o presidente Joe Biden escreveu:
“Devemos nos comprometer a lembrar do 6 de janeiro de 2021 todos os anos. Lembrá-lo como um dia em que a nossa democracia foi posta à prova e prevaleceu. Lembrar que a democracia – mesmo nos Estados Unidos – nunca está garantida”.
Nesta segunda-feira (6), o presidente eleito publicou uma foto daquele dia. Donald Trump prometeu que, quando tomar posse, no dia 20 de janeiro, vai conceder o perdão presidencial aos invasores do Congresso.
Nesta segunda-feira (6), o presidente eleito publicou uma foto do 6 de janeiro de 2021
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